Os Laboratórios de Exames Papiloscópicos (LEP) e de Processamento de Imagens Papiloscópicas (LPIP) são responsáveis pelo processamento de objetos recolhidos em local de crime.

Esses materiais são submetidos à aplicação de reagentes químicos em ambientes e condições controlados, bem como de luzes forenses em combinação com filtros especiais, visando a revelação, fixação e captura de vestígios de impressões papiloscópicas por meio de decalque ou fotografia, com posterior edição de imagem, a fim de obter o melhor contraste entre cristas e sulcos.

Os reagentes mais utilizados para esse fim são: cianoacrilato, corante luminescente amarelo básico, pós forenses, ninidrina, DFO, iodo, amido black, sudan black e wet powder; escolhidos de acordo com as características de cada material periciado.

As luzes forenses mais utilizadas são: azul, verde – com seus respectivos filtros para visualização: amarelo e vermelho – e branca.

Todo o ciclo da perícia laboratorial do LEP e do LPIP é realizado por Peritos Papiloscopistas, os quais garantem a qualidade dos exames realizados e a segurança da cadeia de custódia dos vestígios.